terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que tem pra hoje?

Exercitar-se em companhia de amigos é sempre mais incentivador!

Indagações do Cotidiano - Live me alone!

Por que preciso deixar as coisas acontecerem para correr atrás delas?
Perco tempo, perco vantagem, perco a paciência e muitas vezes perco a vez.
Sei que o tango me ensina a esperar para fazer o que se tem que fazer, mas não será talvez o único lugar em que isso realmente funciona?
O se deixar levar precisa de um contexto muito específico para funcionar. A preocupação, o racional não podem existir se não o conto de fadas acaba rápido demais e quando se percebe, o que realmente queríamos já passou e nem foi visto. Assim como ser precavida demais pode tirar a espontaneidade da vida, algodão doce em uma manhã de aula nem pensar.
Um voto pelo postergar ou um voto pela prevenção?




Será que o segredo maior é e sempre será o tedioso equilíbrio?




Ah, Aprendizado do Dia:
Nunca fale sobre Semiótica para um especialista se você não possuir total domínio do que vai dizer!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010





Desabafo de uma Timeholic

Ela achava que estava livre daquele furor das horas que passam, correm, voam talvez, mas não. Tornaram-se, por fim, donas daquela que não tinha controle sobre si e muito menos sobre o que fazia. O tempo era uma coisa que sempre a havia intrigado (e atrapalhado) desde que seus sapatos cabiam em suas bonecas. Desde o início, era ela correndo atrás do tempo, ao lado dele, em um desdobramento enlouquecido e cansativo para organizar-se e, se possível, um dia talvez, andar calmamente à frente desse tempo. Mas isso nunca acontecia. Certa vez, em uma corrida, estava emparelhada tète à tète com o adversário, as noites sem dormir escorrendo em seu rosto como em um dia claro que o sol reflete na superfície da pele, até que papéis caíram tempestuosamente ao barulho de trovões e ela se perdeu em meio deles perdendo, é claro, a competição mais uma vez. A ocasião não foi única, tanto que fizeram-na crer que um dia pudesse vir a ganhar. Ledo engano. Cada vez mais ela era engolida por essas horas teimosas pela ambição de dominá-la. E as amarras já estavam feitas e estabelecidas sufocando-a ao ponto do ar lhe faltar no pulmão e suas pernas não terem mais força para correr. Sua nova estratégia seria a esquiva, talvez a última antes de um derradeiro fim caótico que lhe aguarda. O tempo, as horas, o dia, o mês são muitos e, por não serem humanos como vocês sabem, não conseguem parar nem alentar, são puras máquinas criadas por alguém para tentar organizar o mundo que ela vive. O problema, amigos, é que nunca causou outra coisa que não fosse a sua loucura, tornando-a escrava de um sistema minutário exaustivo e infinito que concorre com ela de uma forma injusta sem chance de resultados positivos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eu sim.

Eu não guardo rancor, eu guardo receios.
Eu não fico magoado, eu estabeleço limites.
Eu não tenho ira, indigno-me.
Eu não choro, eu traduzo pensamento em lágrima.
Eu não brigo, eu questiono, importuno.
Eu não bato, eu me bato.
Eu não xingo, eu falo sem pensar.
Eu não escrevo, eu extravaso.
Eu não fotografo, eu troco de olho.
Eu não danço, eu vivo.
Eu não desenho, eu coloro o mundo.
Eu não canso, eu renovo.
Eu não corro, eu fico.
Eu não pulo, eu vôo.
Eu não vôo, perco-me.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Protótipo do pré tipo
estendido
que estapeia
o tapete
e incendeia o inter
do externo
encadeando aquele
preliminar primitivo
do tipo
logo após do pé
e do pré

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SCORE 13


E você era a princesa que eu fiz coroar e era tão linda de se admirar que andava nua pelo meu país.
(Participação especial: Deborah Lago. PS: só uma correção, és a princesa que nós fizemos coroar.)